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Saúde RESISTENTE

Fungo que causa 'supermicose' é registrado no Brasil pela 1ª vez

O brasileiro de 40 anos, que não teve identidade revelada, foi infectado em Londres, na Inglaterra, com Trichophyton indotineae

31/03/2025 22h23 Atualizada há 3 semanas
Por: Redação: V.M.R.C Fonte: A Tarde
Imagem: Em nível global, o micro-organismo foi registrado pela primeira vez na Índia, em 2020 - Foto: Reprodução/CDC/ND
Imagem: Em nível global, o micro-organismo foi registrado pela primeira vez na Índia, em 2020 - Foto: Reprodução/CDC/ND

O Brasil registrou pela primeira vez um fungo resistente que causa uma ‘supermicose’ em 2023. Em nível global, o micro-organismo foi registrado pela primeira vez na Índia, em 2020, e tem se espalhado pelo mundo desde então.

                                                   

O brasileiro de 40 anos, que não teve identidade revelada, foi infectado em Londres, na Inglaterra, com Trichophyton indotineae. A micose, causada pela infecção, se espalhou por diferentes partes do corpo do paciente. A descoberta foi publicada na revista Anais Brasileiros de Dermatologia em fevereiro deste ano.

                                                             

                                                               

Os médicos relataram que o fungo se mostrou resistente à terbinafina, medicamento muito comum no tratamento de infecções fúngicas. O paciente foi atendido na Santa Casa de São Paulo, onde prontamente o grupo liderado pelo dermatologista John Verrinder Veasey contatou um laboratório especializado do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade de São Paulo (USP).

                                                                     

                                                             

Os pesquisadores testaram diferentes medicamentos para obter uma melhora, mas apenas ao terem o diagnóstico correto conseguiram encontrar a melhor maneira de tratar o caso. A infecção por Trichophyton indotineae é considerada rara até mesmo na América do Sul.

"As caracterizações fenotípicas e genotípicas foram essenciais para o diagnóstico adequado e escolha terapêutica, mas a resistência à terbinafina complica as opções de tratamento e destaca a necessidade de melhor vigilância, estratégias de prevenção e abordagens terapêuticas alternativas", concluem os autores.

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